Ironita Mota
sábado, 16 de maio de 2020
3a Coletânea GAEB , Nas Asas da Imaginação PDF - Livraria dos Escritores GAEB
3a Coletânea GAEB , Nas Asas da Imaginação PDF - Livraria dos Escritores GAEB: 3a Coletânea GAEB Nas Asas da Imaginação Com 21 Escritores e 28 Histórias Cada conto com um tema e uma história diferente, enfim são emoções em cada página, e ainda a foto e biografia de cada autor(a) para que vocês possam conhecer. O li...
Imaginando estar aí!
Se não podemos ir viajar,vamos viajar sem ir!
É só fechar os olhos e imaginar o lugar que quer estar.
Ou olhar para o lugar e e começar a escrever uma uma história, uma poesia ou ,mesmo um romance que se sentirá naquele lugar!
Ironita Mota
É só fechar os olhos e imaginar o lugar que quer estar.
Ou olhar para o lugar e e começar a escrever uma uma história, uma poesia ou ,mesmo um romance que se sentirá naquele lugar!
Ironita Mota
quarta-feira, 13 de maio de 2020
Lenço Branco
Pendurei
um Lenço branco na janela do meu quarto, para
ver se você via e me perdoaria.
De
manhã quando acordei, abri a janela e o
Lenço não mais encontrei, olhei por todos os
Lados pra ver pra onde o vento tinha-o levado.
Mas
me entristeci; não encontrei o lenço e
Nem
você eu vi, porém me surpreendi! Quando á porta abriu! E lá te vi parado e esperando que a porta eu
fosse abrir.
Passei
você pra dentro e até do lenço
me esqueci.
Ironita Mota
domingo, 10 de maio de 2020
https://gaeb.loja2.com.br/category/2045481-Livros-em-E_Book-PDF
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A MARRECA E SEUS MARREQUINHOS emPDF - Livraria dos Escritores GAEB
A MARRECA E SEUS MARREQUINHOS emPDF - Livraria dos Escritores GAEB: Em um dia de sol muito quente a mãe marreca resolve levar seus marrequinhos para nada e refrescar um pouco, ela conta seus marrequinhos como de costume 1,2,3,4,5 com medo de que algum se perca, sai apressada para chegarem logo e não percebe que ...
A Mansão
Em um bairro nobre e meio afastado da cidade,
conheci uma mansão, linda! Linda! Muito linda! Não se via ninguém sair e nem
entrar, nem mesmo algum carro, vivia fechada, silêncio total durante o dia, a
noite todas as luzes se acendiam, luzes brilhando por toda a casa e jardins, e
eu nada entendia! Só ficava admirando e olhando por horas e horas, não
conseguia ouvir nada, pois meu pequeno apartamento de quarto, sala e uma
minúscula cozinha, era na terceira rua, só dava pra ver tudo porque era no
quarto andar, ou seja, o último andar, e eu subia na janela para ver, eu podia
tudo, pois mamãe trabalhava muito e eu ficava só, mas também sempre fui
comportada e curiosa, desde que mudamos para aquele velho prédio, descobri a
bela mansão, em uma noite de sexta-feira, mamãe chegava mais tarde, decidi vou
lá, vou ver de perto aquela rica casa. Chegando ao jardim já ouvi muitos
sorrisos e conversas, pensei, vou mais perto da porta, fui chegando de mansinho
e a curiosidade era muito grande... Abri a porta de vidro bem devagarzinho,
empurrei as cortinas de renda e deparei
com uma grande sala, toda iluminada e cheia de gente bonita, todos em pé,
alegres e sorridentes, entrei e ninguém me viu! Imaginei que bom ninguém vê
criança mesmo, assim fui entrando meio desconfiada, passando por traz das
pessoas, que nem me olhavam, atravessei toda a sala e entrei em outra, com uma
grande e bela mesa cheia de comida, mas eu não podia mexer, mamãe não deixava,
fui a uma também grande cozinha, onde umas mulheres faziam, mas comida, mas nem
se importaram com minha presença, pensei deve pensar que sou filha de algum
convidado, avistei um corredor e uma escada que os corrimãos brilhavam como
ouro, subi e vi muitas portas de quartos, fiquei encantada, com tanto luxo,
abri uma porta de um dos quartos e na primeira encontrei uma menina com mais ou
menos minha idade, estava sentada em sua cama, brincando com uma boneca muito
bonita, me convidou: “Entre, venha brincar comigo, tenho muitas boneca, pode
escolher a que quiser, fiquei feliz, afinal não tinha nem uma amiguinha por
aqui”. Entrei, sentei na cama ao lado dela e brincamos até tarde, quando olhei
em um relógio de parede já era quase onze horas, lembrei-me tenho que ir
embora, mamãe esta quase chegando e senão me encontrar fica nervosa, preocupada,
e me proíbe de sair, minha amiguinha me disse: “Vou te acompanhar até a porta”;
descemos a escada lentamente, chegamos perto da farta mesa, ela me falou não
podemos mexer, mas também eu não queria, já estava feliz com minha nova amiga,
passando por dentro da sala, onde todos continuavam bebendo e sorrindo
alegremente; falavam com ela, sorriam para ela, mas pareciam nem me ver,
imaginava; povo metido, deve ter visto que sou pobre, despedi-me dela na porta
e ela me convidou, venha amanhã no mesmo horário para brincarmos mais; respondi
que sim, e no outro dia voltei, e ela novamente me convidou e novamente voltei,
voltei por várias noites; até que comecei a ficar preocupada, todo os dias ela
estava com o mesmo vestido, muito chique e bonito, mas o mesmo, fiquei
brincando com ela, ouvindo as mesmas risadas e observando tudo, sem nada falar,
fui embora já com uma decisão, amanhã venho aqui após a aula e pergunto a que
horas vai tomar banho, e digo que gostaria de conhecer suas roupas. Assim fiz,
cheguei da escola, guardei minha mochila, esquentei meu almoço, e fui pra
mansão, ao chegar fiz como sempre, abri a porta e afastei a cortina, o susto
foi tão grande! Que fiquei muda por um bom tempo, a casa estava cheia de teia
de aranha, todos os móveis cobertos com panos, meio amarelados, acho que era
poeira, mesmo assim me enchi de coragem e fui entrando, empurrando as teias de
aranhas com as mãos e sempre protegendo meu rosto, mas era difícil, parecia que
tinha uns cem anos que não morava gente naquela casa, subi a escada com muito
medo, mas tinha que ir, tinha esperança de encontrar minha amiga e levá-la
comigo; quando abri a porta de seu quarto, o susto foi arrepiante! Tinha tanta
teia de aranha que nada se via, lá dentro, voltei, apavorada para a escada que
estava coberta de poeira e balançava quando eu pisava, desci apavorada e saí
sem ver mais nada, só queria sair dali e ir-me embora, cheguei em casa e passei
o resto do dia com medo e louca para que chegasse a noite e as luzes se
acendessem para que eu pudesse ir lá e ver que estava era sonhando, de dia, mas
naquele dia as luzes não se acenderam, e nem no outro dia e nem no outro, assim
continuou por vários dias eu olhando e nada das belas luzes se acenderem. Em
uma noite tomei coragem e fui lá, mas naquele dia não mais quis ir entrando,
bati na porta; parecia que ela já estava me esperando ali, em frente à porta,
abriu imediatamente; a única luz que tinha era a da lua, que por sinal não
estava muito clara, quando olhei para ela, foi um horror, seus cabelos estavam
cobertos por teias de aranhas, seu lindo vestido era o mesmo; só que todo
encardido e rasgado; com o susto não conseguia falar, mas ela foi logo dizendo:
“Acabou! Sua curiosidade quebrou nosso encanto e o encanto de nossa amizade”.
Depois daquele dia, nunca mais abri a janela do meu quarto e nunca mais fui
àquela misteriosa mansão, hoje em ruínas, mas muito bonita.
Ironita Mota
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